01/07 Como vocês puderam acompanhar, nas colunas anteriores falei sobre minha viagem ao Arquipélago de Galápagos, no Equador. Fiquei um mês surfando, treinando, estudando a cultura, a geografia, geologia, fauna e flora do local.Por serem de formação vulcânica, isoladas do continente, e receberem correntes marinhas frias do sul do Pacifico e quentes do norte, estas ilhas são um palco de belíssimas formações geológicas, com vulcões ativos e inativos, e plantas endêmicas (como o cactos e outras espécies nativas que alimentam a fauna local).A fauna, também endêmica, tem os famosos piqueros de patas azuis (veja na foto), as tartarugas gigantes, as iguanas nadadeiras, pássaros diversos, pelicanos, pingüins, e os fofíssimos lobos marinhos que ficam surfando junto com a gente, ou ficam na praia tomando banho de sol, todos preguiçosos, conversando entre eles com um ruído bem característico e diferente!Muitas vezes, ficava à noite na praça do centrinho, em frente à praia onde ficavam os lobos marinhos dormindo, brincando, fazendo barulho, chega a ter mais de 100 lobos juntos, era uma “viagem” ficar ali com eles, de longe, só observando, integrada no mundo dos lobos.Esta foi uma viagem de paz, sossego e muito surf. Rolou surf todo dia, de 0,5 a 1,5 metro, nos diversos picos da ilha de San Cristóbal.O maior dia foi pouco mais de 1,5 que quebrou na Carola, uma direita forte, rápida e longa, surf de verdade, inesquecível esta onda, era o local que olhava logo cedo para ver como estavam as condições do mar.Outro local que surfei bastante foi no El Cañao, uma esquerda muito boa, quase em cima das pedras, formava um tubo mais no inside, e também só quebrava com ondulação de norte como a Carola.Nos últimos dias da viagem entrou um swell de sul e pude surfar a onda da Loberia, onda de pico que abria para os dois lados, bem na frente das pedras, ondas de drop forte, rápido, difícil e a parede proporcionava algumas manobras, muito show!Toda viagem é interessante, sempre conhecemos muita gente, muitos costumes diferentes, comidas típicas, língua nativa, e a paisagem que não sai da memória junto com a paz que eu trouxe deste lugar!Por Francisca Pereira . publicado no site www.maryjane.com.br
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